Dia do Trabalhador: o que temos a comemorar?

Talvez este seja o pior momento enfrentado pela classe trabalhadora no Brasil. Desde 2017, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) passa por um desmonte nos últimos anos após a aprovação da reforma trabalhista e da terceirização irrestrita aprovada no governo Michel Temer. Agora o maior desafio dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros é a Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que caso aprovada, além da obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres, terá o valor das aposentadorias drasticamente rebaixado. É o fim da Previdência para a maior parte dos brasileiros.

Ainda existe a chance de reverter esta situação: a indignação dos trabalhadores com essa mudança. É o momento de todos se unirem e mostrarem que a reforma não será bem aceita.

História

 

A data foi historicamente estabelecida em homenagem a milhares de trabalhadores que entraram em greve na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, com o objetivo de conquistar melhores condições de trabalho, no dia 1º de maio de 1886.

As massivas manifestações exigiram a redução de uma jornada de trabalho abusiva, que chegava a 17 horas diárias, para 8 horas. As reivindicações dos “mártires de Chicago” se espalharam por outros países e continentes nos anos seguintes, resultando em conflitos diretos dos trabalhadores com forças policiais.

Devido ao caráter histórico de luta da data, foi no dia 1º de maio de 1943 que o presidente Getúlio Vargas anunciou a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que garantiu uma série de direitos dos trabalhadores.

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